Nos Braços de Morfeu, Willian E. Reynolds-Stephens (1894).
Céu maior este que hoje me enfeita
É tecido a ponto luz
e perfumado de jasmim.
Mãos hábeis o urdiram
Numa inspiração sem fim.
As aves debicam suas linhas
frágeis, sedosas e coloridas.
Entrelaçam-nas com o zelo
De quem lambe as suas feridas.
Olho-te.
Nús, os teus braços.
E aí se desfaz em retalhos
A manta celeste que me cobre.