( Imagem retirada da net)
De quando em quando
O passado visita-nos a galope.
Vem sem rédeas
Numa corrida desenfreada
Que nos atropela sem dó.
Envolve-nos num rodopio
Num tormento sem fim.
Então há que ser amazona da memória.
E com calma e sapiência
Puxar-lhe o bridão,
ajustar-lhe o freio
E deixá-la seguir,
Num trotar cadenciado,
Por entre os campos ora verdes,
Ora agrestes
Que marcam os dias da nossa existência.
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"A poesia é o sentimento que sobra ao coração e sai pela mão."
(Carmen Conde)