Foto de Fernando Batista
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A cidade continua nua
As suas vestes rasgaram-se com o rigor dos invernos
E os pedaços de trapo que sobraram desfizeram-se
Sob o ácido do sol nos dias quentes de verão.
Procuro ainda marcas da Primavera que gravavas em cada rua
Mas nada sobejou.
As estátuas permanecem sem vida
à espera do calor do teu olhar...
Nesta cidade me perco
Apenas sentindo o seco estalido
Das folhas que meus pés errantes pisam sem ouvir.
Mas por cá lhe ouço e sinto.
ResponderEliminarPor onde passa deixa marca.
Bjs.
Querida, Cidade Nua é de dor...como tenho pisado em folhas errantes por essa caminhada de minha vida.
ResponderEliminarQuantas vezes a gente se encontra no que um amigo escreve...
Beijos cheios de carinho no teu ♥
Cidade nua,,,desejos de paz,,,da esperança que alimenta a volta do amor que um dia se foi...belo,,,beijos de bom dia pra ti.
ResponderEliminarAo ler-te pareço ouvir o estalido dessas mesmas folhas que falas. Transmites emoção em cada palavra.
ResponderEliminarMuito bom amiga.
bjs
OA.S
A cidade nua precisa do calor do sol de primavera para se aquecer e aquecer os sonhos de quem nela habita...
ResponderEliminarBeijos.
desse inverno
ResponderEliminarmeus abraços foram
cobertores
descobertos amores
entre um nevar e outro
dentro do peito.
Que belo, Sandra.
Sempre muito intensa, voce.
Meu beijo e carinho.
✿
ResponderEliminarAs marcas da primavera hão de chegar...Linda poesia!beijos,chica✿
Sandrinha, querida...Perdi meu olhar na paisagem da tua emoção...
ResponderEliminarBeijos&Carinhos
Os teus passos irão vestir a cidade...lol
ResponderEliminarDe vez em quando anda para trás...
Tu sabes:)
Belo streap o teu (poema:)
Lindo, Sandra. Um abraço.
ResponderEliminarOi tudo bem???? espero q sim.
ResponderEliminarNão quero ser na sua vida o começo de um fim,
Nem o fim de um começo,
Quero ser sua amiga porque mereço
O começo de um início sem fim.
Quando Deus fez a mulher
Ela nasceu com vário defeito,
Mas quando fez você tudo saiu perfeito.
É assim q gosto de ter ...
Prometi que jamais amaria novamente,
Então conheci você e descobri
Que muito adorei realmente.
Seus poemas q eu já aqui os li...
Em cada instante um momento.
Em cada momento , uma afirmação,
Em cada afirmação um contente
Contente está o meu coração...
Ser amiga e estar sempre presente,
É saber confiar de coração,
É dar confiança honestamente
Ao amigo que lhe estende a mão...
amizade verdadeira nãos e esqueceu
E akela passageira sim
E akela que agente conheceu
E nunk mais terá fim …
Em cada momento um instante.
Em cada instante, uma afirmação,
Em cada afirmação muito importante
De ter você em meu coração...
.......jinhossssss..... Rosa
Recantos da cidade nua:
ResponderEliminarCom o meu pequeno Diogo (19 meses)vamos fazer a aventurinha do costume. No meio do betão erguido, entre o parque de estacionamento vazio e a rua sem carros, percorremos o pequeno terreno. A imaginação faz o resto pois a natureza a tal ajuda. Erva fresca, cheiro a terra, veredas de flores campestres, azedas e alguns cardos "Essas picam" digo eu e o Diogo repete "Essas picam". Á frente agacho-me e viro uma pedra. É um tesouro de vida, entre a pedra e o húmos da terra: formigas, bichos-de-conta, minhocas e até um pequenina centopeia, movimentam-se alvoraçadas pela intrusão. Os dois acocorados passamos assim bons bocados, admirando a Primavera renascida. Assim lhe ensino as coisas belas da vida e ele...ele gosta. Afinal a cidade nua não o está tanto quanto parece!
Sandra que lindos poemas,que belos escritos.Sensibilidade pura
ResponderEliminarbjs
Minha querida
ResponderEliminarLindo e nostágioco este poema, que adorei.
Apenas sentindo o seco estalido
Das folhas que meus pés errantes pisam sem ouvir.
Como esse ruído me é familiar e como dói no peito.
Deixo um beijinho carinhoso
Sonhadora
Sopro-te
ResponderEliminare voo
Caminho pelas ruas da minha cidade procurando o outono que chegou enfeitando as suas. Algumas pequenas gotas de chuva, as noites frescas e apenas alguns vestígios de verão que ficou para trás... POr aqui bombeia o outono com as suas belezas naturais...
ResponderEliminarbeijos querida
Boa noite!
ResponderEliminarbelo post!só quem tem os pés errantes,
sabe a dor e alegria dessa caminhada.
Sandra como e lindo se adentrar nas suas letras amiga e como viajar en uma nuve directo ao paraiso... linda poesia...
ResponderEliminarsaludos
linda semana
abracos
O desencanto nostálgico da cidade, onde as ausências doem mais, a contrapor com a beleza do teu lirismo. Gostei muito
ResponderEliminarBeijos
Runa
Fecho os olhos e vejo esta cidade. Nua? Então, ouço cada estalido, cada ruído que emana dessa poesia e sei que é outono, outra vez.
ResponderEliminarMeu carinho,
Anderson Fabiano
Depois do inverno, sempre vem a primavera.
ResponderEliminarBeijos lindona.
Pois que nestas viagens entre blogs, tinha certeza de já ter passado no teu. talvez por já tê-la lido em algum outro canto, facebook, quem sabe... Muito belo teu espaço e este poema, em especial, diz muito; entre ausências e olhares guardados.
ResponderEliminarbeijo.
Moça linda, viajar na tua escrita é um presente.
ResponderEliminarUm beijo Sandra.
Com carinho
Fernanda
Cidade nua e despojada. Que floresça com a primavera...
ResponderEliminarUm grande bj querida amiga e obrigada por tua presença constante lá em casa.
Que essa cidade se vista da roupagem mais bela:a do amor e amizade. Beijos, Sandra
ResponderEliminara cidade nua, a cidade crua.
ResponderEliminarUm lindo final de semana pra ti minha querida amiga,,,beijos e beijos e beijos.
ResponderEliminarOlá,Sandra!!
ResponderEliminarAs vezes a primavera demora a chegar...enquanto isso tudo é cinza...seco...
Mas logo será sentido, o perfume das flores o alegre cantar dos pássaros e a força do sol brilhando no céu...
Enchendo a cidade de luz,cor e vida!!
Beijos pra ti!!
Lindo poema!!Tem tantos dias assim...
Pra mim é a cara do outono...que estamos vivendo por aqui...ainda bem que o sol também aparece...
Cidades nuas que se vestem com os sentimentos, sonhos, emoções e desejos de cada um dos que nelas vivem.
ResponderEliminarcidades do lado de fora e cidades do lado de dentro. quais as mais transparentes?
ResponderEliminarbeijinho, querida sandra!
Sandra,
ResponderEliminarNa desumanidade da cidade, os nossos passos apressados caminham no anonimato, nossos olhos olham compulsivamente para os ponteiros do relógio, enquanto ao nosso lado, há tempos de angústia que habitam a indiferença...
Beijos,
ÁL
um cidade caminha dentro de mim.
ResponderEliminarjá cantei essa fita!
beijo, sandra.
No crepitar das folhas secas,no canto triste, que busca Primavera, mas basta um olhar para que se revista de poesia a cidade vazia nua.Bela inspiração.Abraço meu.
ResponderEliminarOlá Sandra.
ResponderEliminarE falavas tu em sensibilidade brutal. Então e isto? Pura sensibilidade. Muito bonito. Parabéns
Beijinhos
Ricardo
E os estalos dos galhos partidos, são canções que choramos nas estaçoes passadas...beijos achocolatados
ResponderEliminarOlá, Sandra!
ResponderEliminarMenina, que espetáculo de versos são esses? Maravilhosos! Amei...
Vc escreve lindamente.
Parabéns!
Beijos :)
É... Mas em cada pisada, você marca a sua passagem por esse misterioso planeta.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Tenha um lindo domingo cheio de paz e alegrias.
Oi, Sandra!
ResponderEliminarO teu estado de alma bem sensível, neste poema entre a memória e o esquecimento.
beijinho,
Véu de Maya